quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Animação Cultural - Vilém Flusser


A condição dos objetos quererem se colocar em uma posição de emancipação frente aos humanos mostrada no texto, revela a banalidade humana que está refém das próprias criações, uma vez que  nos dias atuais o homem se tornou completamente dependente dos objetos que gerou. Tal banalidade se refere à revolta dos objetos inanimados ou não, em serem escravos natos e por se considerarem a superação do mundo inanimado e da humanidade. Como é falado no texto sobre o momento histórico no século XIX em que a humaindade não mais poderia evoluir sem os objetos e aparelhos. Observando agora que, mesmo com a complexidade assumida pelos avanços dos objetos tecnológicos, não foi suficiente para garantir tal autonomia quanto ao homem. 

Outro fator curioso citado no texto, é a  ideia dos objetos em acabar com a cultura, afirmando que é um jogo sem propósito nem sentido, e que eles, os objetos, estabelecerão seus lugares de animação programadora do comportamento humano e deixarão de serem considerados apenas resultados de produção humana. 

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